A marca conta hoje com 760 lojas no Brasil e na América Latina, sendo 60 próprias
Com a construção civil a pleno vapor, a Casa do Construtor focará na internacionalização em 2025. A rede conta atualmente com duas unidades no Uruguai e seis no Paraguai, está abrindo uma loja na Argentina e já começou a prospectar franqueados no Chile, Equador e Colômbia.
“Nós criamos, em 2024, uma diretoria internacional com uma equipe que vai dar todo o suporte para as unidades que já estão funcionando, além de cuidar de toda estrutura de abertura, implantação e suporte das novas lojas. Nós queremos pelo menos dobrar o número de franquias internacionais até o final de 2025”, destaca o cofundador da rede, Altino Cristofoletti.
Com 4,2 mil colaboradores, a companhia está perto de atingir R$ 1 bilhão de faturamento — a maior receita desde sua criação, há cerca de três décadas. Possui hoje um portfólio de 500 equipamentos para todas as fases de uma obra, como andaimes, betoneiras, rompedores, geradores e itens mais leves como furadeiras e serras.
Mensalmente, aluga mais de 1 milhão de máquinas e atende tanto pessoas físicas, quanto grandes empresas focadas em obras e reformas. Em 2024 a Casa do Construtor abriu 100 lojas e está fechando o ano com mais de 300 mil novos clientes.
Em 2023 a companhia faturou R$ 833,7 milhões e a expectativa é fechar 2024 com uma receita de R$ 950 milhões. Apesar do faturamento, Cristofoletti destaca que o mercado brasileiro ainda vem sofrendo pela falta de mão de obra qualificada e por não ter linhas de financiamento estruturadas para compras de máquinas e equipamentos.
“O nosso mercado de consumo de máquinas e equipamentos é relativamente pequeno comparado com os Estados Unidos e Europa, por exemplo. A gente não tem um desenvolvimento grande de fornecedores locais, por exemplo, são poucas indústrias brasileiras que produzem máquinas e equipamentos para construção civil”, afirma o empresário.
Fonte: Pequenas Empresas, Grandes Negócios