O Governo do Estado de SP, por meio da SP Águas, vai investir R$ 43,7 milhões este ano e no início de 2026, na limpeza, desassoreamento (retirada de sedimentos e lixo), segurança e manutenção de 27 piscinões na Grande São Paulo.
O trabalho envolve tanto reparos pontuais quanto a remoção de materiais que se acumulam no fundo dos piscinões, aumentando assim a capacidade de reter vazões de enchentes das chuvas. “Esta é uma ação contínua e fundamental para reduzir o risco de alagamentos e beneficia a população tanto da capital quanto de cidades da região, minimizando os efeitos dos temporais, especialmente nas bacias do Tamanduateí, Pirajuçara e Ribeirão Vermelho. Todos os piscinões sob responsabilidade do SP ÁGUAS estão em ótimas condições operacionais, o que é fundamental para a drenagem urbana”, destaca Camila Viana, diretora-presidente da SP ÁGUAS.
A agência de recursos hídricos, vinculada à Semil (Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística), estima que sejam removidos mais de 200 mil metros cúbicos de sedimentos da área dos reservatórios, como solo e lixo (mais de 15 mil caminhões basculantes cheios), e capinados cerca de 199 mil metros quadrados – área equivalente ao tamanho de 28 campos de futebol oficial. Os trabalhos são realizados durante todo o ano para evitar alagamentos e enchentes.
A SP Águas administra 27 piscinões na capital e na Região Metropolitana de São Paulo, que juntos têm capacidade para armazenar até 4,7 bilhões de litros de água. É o equivalente a 1.900 piscinas olímpicas. Todos eles passaram por manutenção preventiva ao longo do ano passado, como preparação para o período chuvoso atual, e estão operacionais. Têm, inclusive, ajudado a absorver os temporais dos últimos dias na região metropolitana de São Paulo. Dos 27 piscinões administrados pela SP Águas, 19 estão no ABC, na bacia do Alto Tamanduateí, nos municípios de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema e Mauá; 3 na bacia do Pirajuçara, municípios de Embu das Artes e Taboão da Serra; 2 em Osasco, bacia do Ribeirão Vermelho; 2 na bacia do Ribeirão Euzébio, em Francisco Morato e Franco da Rocha; e 1 no canal de circunvalação do rio Tietê, no Parque Ecológico do Tietê, na divisa entre São Paulo e Guarulhos.
