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Bons ventos para a locação, em Pernambuco

Cristina Bighetti por Cristina Bighetti
4 de dezembro de 2025
em Mercado
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Bons ventos para a locação, em Pernambuco
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Nesta entrevista exclusiva para a LocadoresBR, William Marcel F. Oliveira, da Locanordeste e atual presidente do Sindileq Pernambuco, fala sobre os principais gargalos e oportunidades do estado, além das perspectivas para o mercado local e nacional

Dados divulgados recentemente pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) apontam crescimento de 1,9% no primeiro semestre de 2025 para o setor da construção civil no país, impulsionado por obras públicas e programas habitacionais.

Em Pernambuco, onde predominam pequenas e médias construtoras, o mercado se mostra aquecido com obras de saneamento, habitação popular e urbanização tanto na capital quanto no interior.

Esse cenário amplia a demanda por locação de máquinas, mas também impõe desafios relevantes, como a renovação tecnológica e o acesso ao crédito, em razão da instabilidade cambial e dos juros elevados, que continuam sendo entraves.

A seguir, confira a visão estratégica de quem está na linha de frente em um estado tão importante quanto Pernambuco.

Força motriz do Nordeste

O setor de locação de equipamentos apresentou crescimento consistente no primeiro semestre de 2025 e segue como um dos pilares do PIB brasileiro. É o que afirma o presidente do Sindileq-PE, William Marcel F. Oliveira. Em Pernambuco, segundo ele, esse desempenho tem sido impulsionado por obras de infraestrutura do estado, como o Programa PE na Estrada, que prevê investimentos de R$ 5,1 bilhões, pela expansão do turismo no litoral sul e pelo bom momento do mercado imobiliário.

Este último registra forte demanda tanto na habitação popular quanto nos empreendimentos de médio e alto padrão, que cresceram nada menos que 92,4% em relação a 2024. “Tudo isso gerou novas oportunidades para as locadoras, desde a construção pesada até as que fornecem equipamentos e ferramentas para reformas residenciais e comerciais”, destaca.

Na análise do presidente do Sindileq-PE, esse crescimento não se deve apenas ao volume de obras, mas também a uma mudança de mentalidade por parte dos usuários de equipamentos, que passaram a adotar a terceirização do pátio de máquinas como estratégia de gestão e redução de custos — em Pernambuco e em todo o país.

Entre as principais características do mercado pernambucano, William aponta a demanda diversificada, tanto na capital quanto no interior, em cidades como Petrolina, Caruaru e Santa Cruz do Capibaribe — polo de confecções —, além de Goiana, que abriga a fábrica da Stellantis/ Jeep. No litoral, municípios como Ipojuca, com as praias de Porto de Galinhas, Muro Alto e Serrambi, e Tamandaré, onde fica a famosa Praia dos Carneiros, também se destacam.

“Mas, assim como em outros estados brasileiros, Pernambuco sofre a influência das políticas sociais governamentais”, observa o presidente do Sindileq-PE. “Embora fundamentais para a inclusão social, essas políticas muitas vezes acabam gerando desinteresse da população pela inserção no mercado formal de trabalho, o que dificulta a captação de mão de obra para o nosso setor. A formação de profissionais não é apenas prioridade, mas estratégia fundamental para a sobrevivência do mercado e de todo o ecossistema da locação”.

Segundo William, a saída tem sido buscar constantemente apoio de empresas parceiras. “Uma das principais frentes de trabalho do Sindileq-PE é oferecer capacitação profissional e de gestão aos associados, cujo perfil majoritário é de micro e pequenas locadoras. Temos a certeza de que o crescimento sustentável da locação passa também pela formação de gestores qualificados, e esse é outro ponto central das atividades do sindicato”.

Um fator positivo do mercado local, que merece destaque, são os constantes investimentos dos fornecedores do Sindileq-PE no desenvolvimento de soluções modernas e sustentáveis. “Um bom exemplo é a MTower, com suas torres de iluminação solares. Sem dúvida, um avanço significativo em termos de eficiência energética e redução de impactos ambientais”, ressalta William.

Disseminar a cultura associativa do rental tem sido outro objetivo estratégico do Sindileq-PE. “Nós, do Sindileq-PE, assim como a nossa confederação, a ANALOC, trabalhamos juntos para reforçar o caráter associativo por meio de eventos como a ANALOC Rental Show — feira anual e itinerante que cria um ambiente propício de representatividade institucional, atuação coletiva, troca de experiências, realização de negócios e, principalmente, qualificação”.

Juros

William Marcel não tem dúvidas de que a elevação dos juros impacta significativamente não apenas os associados do Sindileq-PE, mas também os demais fornecedores do rental. “Isso traz aumento nas tabelas de preços dos equipamentos, que não conseguimos repassar ao mercado com a mesma velocidade, pressionando bastante as margens das locadoras. Embora existam linhas de crédito para o segmento, a realidade é que, como a maioria dos nossos associados trabalha com máquinas e ferramentas leves, as condições de financiamento não são tão vantajosas quanto as destinadas à compra de equipamentos pesados. As taxas costumam ser mais altas e os prazos mais curtos”, alerta.

Mesmo com o crescimento do setor, William ressalta que muitos locadores preferem os financiamentos oferecidos pelos fabricantes, por estarem mais alinhados com a realidade operacional das empresas. Já os financiamentos de longo prazo via bancos públicos, por sua vez, costumam ser evitados, em razão das taxas elevadas e da incerteza sobre o comportamento futuro do mercado.

Tarifaço e além

O presidente do Sindileq-PE é enfático ao comentar a instabilidade política que continua a assolar o país e as tensões comerciais entre os Estados Unidos e diversos parceiros globais, especialmente o Brasil. “Há três cenários importantes a serem analisados. O primeiro é que apenas 7% do nosso faturamento decorre das exportações para os EUA. Isso seria mais simples de resolver. Mas o aumento das tarifas sobre o aço e outros insumos que entram nos EUA, onde também são fabricadas máquinas e equipamentos para o mundo inteiro, certamente implica em um aumento de custos ao redor do mundo”.

Outra preocupação diz respeito à reciprocidade: se vai haver, ou não, e de que forma.
“Isso precisa ser tratado com bastante cautela. Caso o governo brasileiro opte por impor mais taxas além das já existentes na importação, muitos setores serão afetados, incluindo o nosso. Não podemos esquecer que, apesar de a balança comercial ser favorável aos EUA, as taxas cobradas por eles são menores que as do Brasil, que giram em torno de 100%. É por isso que o Trump aplica o ‘tarifaço’ com tanta naturalidade. Além, é claro, de toda a questão ideológica por trás disso, que todos nós infelizmente conhecemos”.

Sobre 2026, William afirma que, por ser um ano eleitoral, as incertezas devem permanecer. Ainda assim, mantém uma visão positiva e enxerga sinais claros de crescimento. “O mercado de locação continuará se expandindo, impulsionado pelas obras já em curso e pela profissionalização do setor. Afinal, o Brasil é maior que a política”, finaliza.

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