Pesquisa mensal da CNI mostra que, apesar do recuo de 0,8 ponto, o índice de confiança do empresário da indústria de construção fechou em 51,7 pontos
A indústria da construção apresentou confiança em maio e expectativas positivas para os próximos meses, segundo a Sondagem Indústria da Construção. A pesquisa mensal da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que, apesar do recuo de 0,8 ponto, o índice de confiança do empresário da indústria de construção fechou em 51,7 pontos e segue acima da linha divisória de 50 pontos.
Valores acima de 50 pontos indicam confiança do empresário, valores abaixo indicam falta de confiança do empresário e quanto mais abaixo de 50 pontos, mais intensa e disseminada é a falta de confiança.
“As expectativas para os próximos meses podem estar relacionadas ao papel fundamental que o setor da Construção desempenhará na reconstrução da infraestrutura que foi devastada no Rio Grande do Sul. Logo, há expectativas para nível de atividade, contratação de mão-de-obra, novos empreendimentos e compra de matéria-prima, além do aumento na intenção de investir”, explica a economista da CNI, Paula Verlangeiro.
O índice de intenção de investimento da indústria da construção subiu 2,7 pontos, de abril para maio, e alcançou 45,9 pontos. Esse valor é maior que o de maio de 2023 e 2022, além de estar bem acima da média histórica do indicador (37,4 pontos). Já os indicadores que compõem o índice de expectativa recuaram na passagem de abril para maio de 2024, mas seguem acima da linha de 50 pontos, o que sinaliza que as expectativas seguem positivas. Há otimismo, mas é menos intenso e disseminado.
“Vale reforçar que a confiança do empresário industrial não é referente ao momento atual da economia, mas sim, em relação ao que pode acontecer nos próximos meses.”, lembra a economista.
Nível de atividade – Em abril de 2024, o índice de evolução do nível de atividade ficou em 48,4 pontos, mesmo valor registrado no mês anterior. Com a permanência do resultado abaixo da linha de 50 pontos, o nível de atividade segue em queda.
O índice de evolução do número de empregados cresceu 1,6 pontos quando comparado com março e ficou em 48,4 pontos. Assim, o índice aproxima-se da linha divisória dos 50 pontos, mas segue abaixo dessa linha e ainda mostra uma queda, porém mais suave do que no mês anterior.